É um vazio no peito que eu não consigo explicar. É uma sensação de estar fazendo tudo errado, tudo às avessas. É sentir uma dor inacreditável. É não conseguir falar sobre isso, é querer chorar. É toda a vontade de fugir e voltar, toda a vontade de voltar ao passado. É dor. Dor de verdade, como eu nunca senti antes. É a revolta pelo abraço que eu não dei, o eu te amo que eu não falei. Pelo afago de cabelos, pelas coisas que eu poderia ter feito. É dor demais, e eu não sei se conseguiria explicar. É ter alegrias, mas sentir sempre que falta um pedaço muito grande. É escutar a língua e ter vontade de morrer. É simplesmente o fato de querer estar ali. Ver o pequeno crescer. Abraça-las muito forte e dizer que elas são tudo para mim. É dizer a ele que ele foi um verdadeiro pai para mim, e que eu o amo muito e que sinto muita falta. É me jogar nos braços dela e pedir por favor para ficar. Eu não posso mais ficar longe deles. Eles são meu apoio, meu braço forte. E tudo é tão pequeno perto da família que eu tive lá.
É a maior dor do mundo.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
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