Então é isso. Talvez eu tenha sido muito boba. Ou muito menos do que todas elas. Talvez eu não tenha te acompanhado para as noitadas, para as bebedeiras. Talvez eu não fosse tão bonita para fazer inveja nos seus amigos. Talvez eu tivesse que gastar meu tempo lutando pelos meus sonhos, ao invés de ter belos cabelos e pernas. Talvez eu tenha deixado você me controlar, e aí o interesse se acabou. Talvez eu não seja mais um desafio para você.
Talvez eu tenha apenas que seguir o meu caminho, e você o seu. Deus sabe o quanto eu quis que você me amasse como eu amei você. Amei de uma maneira muito diferente de tudo, muito intensa e muito real. Mas eu simplesmente não posso te acompanhar em uma jornada de desconfiança e muita dor. Me dói quando você me pede pra esquecer, me dói quando eu lembro. Meu livro agora não é minha única tatuagem. Tem uma que abre e sangra toda vez que eu penso ou respiro. Reparei hoje: dói sentir meu coração bater, e é dor física mesmo, não poética. Dói saber que tudo acabou, e que não há uma volta visível pelo horizonte.
Gostaria de não ter te conhecido longe, na época mais importante da minha vida. Porque eu tive que segurar a minha barra de todas as maneiras possíveis, e você não me acompanhou. Não te culpo, você não precisava ser tão forte quanto eu. Mas isso não alivia o que se passa aqui dentro.
Eu ainda tenho um longo caminho a percorrer se eu quiser ser realmente feliz. Você me abandonou nessa jornada, e agora é catar os cacos e seguir adiante. Ainda tenho seis meses para curar as feridas e passar no vestibular, como você disse que eu não conseguiria se tudo isso acontecesse. E eu as vezes acho que não vou conseguir.
Mas essa abstinência uma hora vai passar (Pitty)
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
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Um comentário:
"Se ame, se respeite. Procure se sentir bem. Você vale muito!!"
por: Ana Barbara Jannuzzi!
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